"Os seres humanos não são muito perspicazes quando se trata de substituir a realidade pelas seduções da imaginação e fantasias. Não podemos concorrer com os deuses e deusas em todo seu brilho e glória; e, antes de mais nada, ver a pessoa que amamos como ela ou ele é, e não em termos de projeções, pode parecer desinteressante e de decepcionante, porque os seres humanos são, no seu todo, pessoas comuns. Por causa disto, muitos preferem estar passando de uma pessoa para outra, sempre procurando o relacionamento máximo, melhor possível, deixando sempre o relacionamento que está mantendo quando as projeções se desgastam e a paixão termina. É evidente que, com raízes tão pouco profundas, não pode desenvolver-se nenhum amor real e permanente. Ser capaz de um amor real significa amadurecer, estimulando expectativas realistas em relação às outras pessoas. Significa aceitar a responsabilidade por nossa própria felicidade ou infelicidade, sem esperar que a outra pessoa nos faça felizes e sem censurá-la como se fosse responsável pelas nossas más disposições ou frustações. Naturalmente, isso torna o relacionamento real um problema difícil, em favor do qual devemos trabalhar; mas felizmente, as compensações existem, porque somente através desse caminho nossa capacidade de amar amadurece"
Trechos do livro Parceiros Invisíveis de John A. Sanford
"O verdadeiro lugar do nascimento é aquele em que lançamos pela primeira vez um olhar inteligente sobre nós mesmos"
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Máscaras
"Cada vez que ponho uma máscara para esconder minha realidade, fingindo ser o que não sou, faço-o para atrair o outro, e logo descubro ...
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23/07/2009
15/07/2009
Amor e Alma
Na busca de sua alma e do sentido de sua vida, o homem descobriu novos caminhos que o levam para a sua interioridade: o seu próprio espaço interior torna-se um lugar novo de experiência. Os viajantes destes caminhos nos revelam que somente o amor é capaz de gerar a alma, mas também o amor precisa da alma. Assim, em lugar de buscar causas, explicações psicopatogócias às nossas feridas e aos nossos sofrimentos, precisamos, em primeiro lugar, amar a nossa alma, assim como ela é. Deste modo é que poderemos reconhecer que estas feridas e estes sofrimentos nasceram de uma falta de amor. Por outro lado, revelam-nos que a alma se orienta para um centro pessoal e transpessoal, para a nossa unidade e a realização de nossa totalidade. Assim a nossa própria vida carrega em si um sentido, o de restaurar a nossa unidade primeira.
Finalmente, não é o espiritual que aparece primeiro, mas o psíquico, e depois o espiritual. É a partir do olhar do imo espiritual interior que a alma toma seu sentido, o que significa que a psicologia pode de novo estender a mão para a teologia.
Trechos dos livro Parceiros Invisíveis de John A. Sanford
Finalmente, não é o espiritual que aparece primeiro, mas o psíquico, e depois o espiritual. É a partir do olhar do imo espiritual interior que a alma toma seu sentido, o que significa que a psicologia pode de novo estender a mão para a teologia.
Trechos dos livro Parceiros Invisíveis de John A. Sanford
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